domingo, 15 de abril de 2018

O polêmico uso dos "agrotóxicos" no Brasil

Na agricultura, é indispensável  o uso de defensivos agrícolas nas plantações, ou em termo mais popular "agrotóxico". Qualquer profissional de ciências agrárias e agricultor conhece que o uso se faz necessário, ou haveria uma queda acentuada na produção agrícola. 
Mas, ultimamente estão havendo muitas discussões sobre a utilização de agroquimicos, pois se faz um uso demasiadamente alto dos produtos, o que por muitas vezes, causam um desequilíbrio ambiental, tanto na fauna quanto na flora que estiver na zona que o produto for aplicado. No entanto, o que causa esse desequilíbrio é a falta de profissionais éticos e competentes, para se fazer a aplicação de um produto tóxico, deverá haver um profissional habilitado para tal situação, o que muitas vezes não existe na propriedade.
O uso em excesso de defensivos pode ocasionar doenças  no aplicador e  na população que reside próximo ao local, além de matar insetos e animais benéficos para a plantação. 
Um estudo inédito que existe uma grande diferença  entre a legislação brasileira e a da União Europeia sobre o limite aceitável de resíduos de agroquimicos  na água e nos alimentos. A contaminação da água é o que mais chama a atenção, com a lei brasileira permitindo limite 5 mil vezes superior ao máximo que é permitido na água potável da Europa. No caso do feijão e da soja, a lei brasileira permite o uso no cultivo de quantidade 400 e 200 vezes superior ao permitido na Europa (REPÓRTER BRASIL, 2017).
Segundo o Portal Repórter Brasil (2017) o Brasil tem,  504 agrotóxicos de uso permitido. Desses, 30% são proibidos na União Europeia – alguns há mais de uma década. Esses mesmos itens vetados estão no ranking dos mais vendidos. O acetato, tipo de inseticida usado para plantações de cítricos, é o terceiro da lista. Uma nota técnica da Anvisa citada é um estudo   mostra que o acetato causa a chamada “síndrome intermediária”. Entre os danos à saúde estão fraqueza muscular dos pulmões e do pescoço. Em crianças, o risco é mais acentuado. 
Dados como estes mostram que a grande questão não é usar, e sim a quantidade que é usada. Instituições como a Embrapa, investem muitos em estudos sobre o uso de defensivos agrícolas, mas ainda não é o suficiente para se conhecer métodos que façam com que se utilize menos, e faça com que não haja queda na produção. 
Enquanto isso, o melhor a fazer para se utilizar corretamente o defensivo agrícola é chamar um profissional habilitado para a  situação, principalmente um Engenheiro Agrônomo.

Texto com informações do portal Repórter Brasil (http://reporterbrasil.org.br/2017/11/agrotoxicos-alimentos-brasil-estudo/).

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