Que o mundo está mudando, a maioria das pessoas está ciente disso e o
tema mudança não é novidade. O que há de novo é a velocidade com que a
mudança está ocorrendo, forçando pessoas e organizações a se adaptarem
de forma rápida. No setor rural e especificamente, na pecuária leiteira,
a realidade não é diferente (GODINHO e CARVALHO, 2009), inclusive na
pecuária leiteira do estado do Tocantins, com a evolução do rebanho e da
produtividade.
Santos et. al., (2014) relata que essa evolução do rebanho e da produtividade leiteira no Tocantins está vinculada à utilização de tecnologias envolvendo inovações na alimentação e reprodução do rebanho, ordenha e qualidade do leite como forma de adequar a produção à integração agroindustrial e ao mercado e, por sua vez, melhorar o desempenho da atividade e aumentar a qualidade de vida das pessoas. Tais mudanças estão ligadas ao processo de modernização da pecuária, portanto, é fundamental para reorientar as ações das políticas públicas regionais.
Santos et. al., (2014) relata que essa evolução do rebanho e da produtividade leiteira no Tocantins está vinculada à utilização de tecnologias envolvendo inovações na alimentação e reprodução do rebanho, ordenha e qualidade do leite como forma de adequar a produção à integração agroindustrial e ao mercado e, por sua vez, melhorar o desempenho da atividade e aumentar a qualidade de vida das pessoas. Tais mudanças estão ligadas ao processo de modernização da pecuária, portanto, é fundamental para reorientar as ações das políticas públicas regionais.
No entanto, existem muitos entraves que impedem o desenvolvimento correto da produção leiteira, de maneira que produza com qualidade e com lucratividade. Problemas estes de alimentação, manejo e tratamentos de doenças são uma das principais causas, além da falta de treinamento do produtor para administrar sua propriedade rural.
Para Favoreto et al. (2008), um dos maiores problemas da produção de leite a pasto em grande parte do Brasil é a estacionalidade na produção de forragem. Muitas vezes, mais de 70% da produção de matéria seca nessas pastagens concentra-se no período chuvoso, evidenciando o problema da falta de alimento no período seco.
O clima atua de forma direta sobre o animal, que busca constantemente se adaptar às condições ambientais na busca do bem-estar. Os bovinos em clima tropical, principalmente os que são criados em regime de pastos, estão expostos ao sol e a outras intempéries por várias horas ao dia e tornam-se susceptíveis a um estado permanente de estresse, resultando em alterações fisiológicas que comprometem seu desempenho produtivo (DEITENBACH et al., 2008).
A mão de obra tem uma representatividade significativa na estrutura do custo de produção da maioria dos empreendimentos pecuários do país, tornando – se um entrave para a lucratividade, com importância crescente em função do aumento dos gastos com a mão de obra, refletido pela evolução histórica do valor real do salário mínimo e da escassez de trabalhadores qualificados no campo (FERRAZZA. et al. 2015).
Alves, Souza e Brandão (2001), ao analisarem 963 estabelecimentos em todo território nacional, na tentativa de explicar a causa de 74% dos mesmos terem apresentado renda líquida negativa, com base nos insumos terra, capital e trabalho, concluíram que a má alocação de recursos contribuiu de forma significativa para determinar a existência de renda líquida negativa na maior parte da amostra.
REFRÊNCIAS CITADAS:
ALVES, E.; SOUZA, G. S.; BRANDÃO, A. S. P. A situação do produtor com menos de 100 hectares. Revista de Política Agrícola, Brasília, DF, v. 10, n. 1, p. 27-36, 2001.
DEITENBACH, A.; FLORIANI, G. S.; DUBOIS, J. C. L.; Manual agroflorestal para a Mata Atlântica. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2008.
FAVORETO, M. G.; DERESZ, F.; FERNANDES, A. M.; VIEIRA, R. A. M.; FONTES, C. A. A. Avaliação nutricional da grama-estrela cv. Africana para vacas leiteiras em condições de pastejo. Revista Brasileira de Zootecnia [online]. Viçosa- MG. Vol.37, n.2, pp. 319-327. 2008.
FERRAZZA, R. A.; LOPES, M. A. O.; BRUHN, F. R. P.; MORAES, F.; Índices de desempenho zootécnico e econômico de sistemas de produção de leite com diferentes tipos de mão de obra. Revista Ciência Animal Brasileira. v.16,n.2, p.193-204. 2015.
GODINHO.R. F.; CARVALHO, R. C. R. Gestão de sistemas de produção de leite. Revista Ciência et práxis. v. 2, n. 3. 2009.
SANTOS, M. A. S.; SANTANA, A. C.; RAIOL, L. C. B.; LOURENÇO JÚNIOR, J. B.; Fatores tecnológicos de modernização da Pecuária Leiteira no Estado do Tocantins. Revista em Agronegócios e Meio Ambiente. ISSN 1981-9951, v.7, n.3, p. 591-612. 2014.
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